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Tarefa 3 da Gincana - Fichamentos


Ficha Resumo - Fichamento 2

Panorama nacional do uso da técnica de identificação
genética nos serviços oficiais de identificação e a
participação do cirurgião-dentista

Baraldi AM, Menezes LMB, Silva Júnior JP, Oliveira RN, RPG Ver Pós Grad 2008;15(4):261-65



O artigo tem como objetivo mostrar a participação do cirurgião-dentista na área de identificação humana post-mortem que é a área de estudo da Odontologia Legal que tem evoluído muito com o passar dos anos. Há uma pequena explicação sobre DNA e sobre como esse pode ser obtido, em uma mínima parte do genoma humano que difere de pessoa para pessoa. As análises de hoje em dia podem ter mais sucessos se associadas com técnicas antigas de identificação.
Um problema presente da área é a falta de recursos financeiros destinados a compra de novas aparelhagens e também para contratação de pessoas bem instruídas para sua utilização.
O estudo apresentado no artigo verificou a influência da técnica de identificação nos serviços brasileiros e verificar a diversidade dos profissionais e dos procedimentos aplicados.
Os dados para estudo foram coletados através da aplicação de questionários, tanto em forma de entrevista como por telefone ou por email, onde eram posto em questão quais os centros que utilizavam determinada técnica, os tipos de amostras coletadas, se haviam certificados de creditação, quantidades de exames realizados, quais os profissionais formadores da equipe e se existiam ao menos um cirurgião-dentista.
Todos os estados brasileiros foram contactados, 20 dos estados responderam ao questionário de modo que três estados não possuíam o serviço ou estavam em fase de implantação, ou tinham convênios entre polícia e faculdade federal ou com estados vizinhos. Alguns centros de pesquisas de alguns estados por motivos de não poderem se expressar sem aval de um superior não responderam. A presença do Odontolegista só foi conferida em 11 estados, entre eles: Amapá, Bahia(um profissional), Rio Grande do Norte, Pará, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraíba (com dois profissionais), Minas Gerais(um profissional) e Paraná.
Em relação ao tipo de amostras coletadas nos diferentes estados brasileiros, dependem de muitos fatores, se há a conservação do corpo ou o tipo de crime. Ainda assim o sangue é o tipo mais comum entre os estados, não deixando de existir a presença da saliva que também pode estar presente na cena do crime e que em lugares onde o odontolegista não está presente fica a cargo do médico legista o procedimento a ser tomado.
Há situações em que o cirurgião-dentista pode auxiliar bem, devido a grande variabilidade das características dentárias, e da boa durabilidade das estruturas dentárias
As técnicas de identificação genética são importantes ferramentas que foram inseridas na prática forense onde é necessário a presença do odontolegista nessa equipe.

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